Quem algum dia ousou imaginar um mundo sem pinturas, esculturas, cores, formas, linhas, volumes e texturas, um ambiente sem coisas belas, destituídas do sentimento estético e da beleza que lhe é peculiar e que somente a arte pode manifestar em sua essência. Seria por assim dizer um mundo triste e monótono, onde tudo se tornaria semelhante, naquele estado de mesmice. Parede de nossas casas vazias, praças pública sem monumentos estatuários. Não haveria museus, Escola de Belas Artes nem se quer seria cogitada.
Dessa imensa necessidade estética surge o homem, artista plástico, o homem sensível e questionador de seu meio de sua realidade e das circunstancias de sua época, dotado de toda uma capacidade criadora e modificadora, que aliado a isto tentara fazer mudanças admiráveis em seu habitat.
Este ser que trará um novo conceito à luz do universo, o de fazedor de obras, obras de artes, obras-primas. O homem munido de cinco sentidos, audição, paladar, olfato, visão e tato, destes dois últimos se fará uso constante e profundo, com isso percebera melhor o mundo que o circunda, através destes sentidos obterá e construirá informações específicas.
Apercebe-se que a mesma beleza que move o homem comum é o que faz a vir a ser o artista.
Contribuirá para uma melhor espiritualização de outros homens, procurando assim assumir-se e conhecer-se atuando de forma consciente e livre neste mesmo mundo.
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